Sentir dor não é nada bom. A única coisa boa é que a dor passa. Será? Nem sempre! Esse é o caso da dor crônica. Leia o artigo e saiba mais sobre a condição.
Para começar, vamos conceituar o que é dor crônica. Para ser considerada crônica, a dor deve persistir por mais de 3 meses. Muitas vezes ela chega a se estender durante anos.
A dor pode ser causada por inflamações ou disfunção dos nervos e pode afetar regiões como: lombar, face, articulações, enxaquecas, dentre outros.
De acordo com pesquisas, pelo menos 37% da população brasileira sofre de dor crônica, isto é, aproximadamente 60 milhões de pessoas. A condição é tão nociva que pode prejudicar a qualidade de vida dos pacientes, levando à depressão e transtornos de ansiedade.
Muitos pacientes chegam a se automedicar contra a dor, uma atitude perigosa e que pode levar à morte.
Os tipos de dor crônica
As dores podem ser de 3 tipos:
Dor nociceptiva ou somática – ocorre em casos de lesão ou inflamação dos tecidos, geralmente quando há queimaduras, pancadas ou infecções.
Dor neuropática – ocorre quando há uma disfunção no sistema nervoso e se manifesta em forma de agulhadas ou formigamentos, em pessoas que sofrem, por exemplo, com diabetes, AVC dentre outros.
Dor mista ou inespecífica – ocorre em casos de distúrbios somáticos ou neuropatias como dor de cabeça e hérnia de disco.
O tratamento
Para tratar a dor crônica é preciso contar com o apoio de profissionais da saúde e médicos intervencionistas, além de procedimentos para diminuir o impacto da condição.
Também é possível realizar tratamento com medicamentos, receitados pelo médico, como analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares, anticonvulsivantes e antidepressivos.
Algumas mudanças de hábitos podem trazer benefícios, como a prática de exercícios e fisioterapia, correção da postura, alimentação saudável e peso equilibrado.
Nosso país ainda é muito carente de profissionais capacitados no diagnóstico e tratamento da dor cronica. É muito importante esse tipo de pastagem didática para alcançar aquelas pessoas que ainda estão sendo discriminadas por alguns desavisados que vêem na dor persistente uma fraqueza.Tenho fibromialgia e demorei muito para ter meu diagnóstico e começar o tratamento adequado. Obrigada.
Ola Silvana, espero que esteja bem.
A compreensão da condição assim como as causas é fundamental no manejo da fibromialgia.