Dr Nilo Neto

Fibromialgia: entenda como a doença pode afetar a qualidade de vida.

A fibromialgia é a principal causa de dores crônicas no Brasil. De acordo com estudos, cerca 3% da população brasileira sofre com os sintomas causados pela doença, sendo a maioria dos casos entre as mulheres com idades entre 25 e 50 anos.

Essa condição afeta a musculatura, levando a uma dor persistente e que se espalha por todo o corpo, impedindo que os pacientes tenham uma vida normal. Sendo assim, a doença pode ter grande impacto nos relacionamentos e vida social, profissional, momentos de lazer, dentre outros.

O principal sintoma da fibromialgia é a dor constante e o desconforto em diversas partes do corpo, incluindo a cabeça, costas, pescoços e articulações, além de outros sintomas como a fadiga crônica, alterações gastrointestinais, formigamento, sensibilidade ao frio, insônia, problemas de memória e concentração.

Alguns outros problemas estão associados à condição, como  depressão, irritabilidade e menstruação dolorosa.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da fibromialgia é complexo. Muitas vezes leva-se anos para detectar a doença com exatidão. Isso se dá pelo fato de não existirem exames laboratoriais que a detectem. Seu diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e a observação do profissional.

Esta doença é de causa multifatorial e a cura depende de abordar questões de transtorno de humor assim como mudança de estilo de vida, e alguns tratamentos podem ajudar e melhorar a qualidade de vida dos portadores. Geralmente, combina-se medicação, exercícios, controle do stress, além de hábitos saudáveis.

O próprio diagnóstico da doença já pode trazer algum alívio para os pacientes, reduzindo a ansiedade. Exercícios de resistência feitos com moderação podem resolver alguns sintomas como os incômodos constantes, fadiga e rigidez muscular, além de proporcionar ganho de força, autonomia e sensação de bem-estar.

Existem algumas alternativas que permitem o tratamento medicamentoso com relaxantes musculares, analgésicos e neuromoduladores, contudo a terapia comportamental e a adesão a hábitos saudáveis é a primeira linha de tratamento. É preciso cuidado no uso de medicações e o acompanhamento pelo médico é necessário para que os medicamentos não interfiram de forma negativa no organismo. 

Uma excelente ferramenta de tratamento é o agulhamento a seco, usado para liberar os nódulos musculares contraturados, gerando conforto ao paciente.

Outros tratamentos que podem auxiliar no controle dos sintomas é a fisioterapia com massagens, exercícios de alongamento, correção postural e fortalecimento muscular, além da psicoterapia que pode contribuir para as condições psicológicas do paciente.

Ao identificar os sintomas, busque atendimento médico.

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